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Afogados da Ingazeira,19/05/2024

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Premiê da Escócia, primeiro muçulmano a chegar ao poder no país, renuncia ao cargo

g1.globo.com
Premiê da Escócia, primeiro muçulmano a chegar ao poder no país, renuncia ao cargo


Humza Yousaf foi também um dos líderes mais jovens de uma nação britânica. Ele chegou ao poder com 37 anos, em março do ano passado, mas perdeu apoio no Parlamento por denúncias de financiamento irregular de seu partido e fragmentação interna por políticas a pessoas trans. O ex-premiê da Escócia Humza Yousaf após anunciar sua renúncia ao cargo, em 29 de abril de 2024.
Andrew Milligan/ Reuters
O primeiro-ministro da Escócia, Humza Yousaf, renunciou ao cargo nesta segunda-feira (29). Yousaf, o primeiro líder muçulmano de uma nação britânica, decidiu deixar o posto dias antes de o Parlamento votar uma moção de desconfiança contra ele.
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Yousaf, de 38 anos, foi o primeiro chefe de governo muçulmano a assumir o poder na Escócia. Ele também foi um dos mais novos da história do país: tinha apenas 37 anos quando chegou ao poder, em março do ano passado, substituindo a então premiê Nicola Sturgeon, que também renunciou ao cargo após uma investigação por suposta corrupção.
Em pouco mais de um ano de governo, Yousaf aprovou medidas endurecendo penas contra a transfobia e crimes de ódio, mas foi perdendo apoio gradual no Parlamento.
O Partido Nacional Escocês, do agora ex-premiê, foi enfraquecido por um escândalo de financiamento de campanha e divisões internas sobre os direitos das pessoas trans, que ele defendia.
“Depois de passar o fim de semana refletindo sobre o que é melhor para o meu partido, para o governo e para o país que lidero, concluí que reparar o nosso relacionamento através da divisão política só pode ser feito com outra pessoa no comando”, disse ele. disse aos repórteres. “Portanto, informei o secretário nacional do SNP da minha intenção de renunciar ao cargo de líder do partido”.
A renúncia de Yousaf chega em um momento de turbulência política no Reino Unido, onde as preocupações com a imigração, saúde e os gastos do governo vêm minando também o apoio ao Partido Conservador, atualmente no poder.
A fragmentação do apoio à sigla aumentou na semana passada, quando entrou em vigor uma polêmica lei que deportará imigrantes irregulares à força para a Ruanda. O projeto, que vem sendo questionado internamente e já foi chamado de ilegal pela Organização das Nações Unidas (ONU) e até por um tribunal europeu, é fortemente defendido pelo atual premiê do país, o conservador Rishi Sunak.
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